sexta-feira, 29 de julho de 2011

Hino ao Amor


Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos,

Se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso

Ou como címbalo estridente.

Ainda que eu tivesse o dom da profecia,

O conhecimento de todos os mistérios

E de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé,

A ponto de transportar montanhas,

Se não tivesse o amor, eu não seria nada.

Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos,

Ainda que entregasse o meu corpo às chamas,

Se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria.

O amor é paciente,

O amor é prestativo;

Não é invejoso,

Não se ostenta, não se incha de orgulho.

Nada faz de inconveniente,

Não procura seu próprio interesse,

Não se irrita, não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça,

Mas se regozija com a verdade.

Tudo desculpa, tudo crê,

Tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais passará.

As profecias desaparecerão,

As línguas cessarão, a ciência também desaparecerá.

Pois o nosso conhecimento é limitado;

Limitada é também a nossa profecia.

Mas, quando vier a perfeição,

Desaparecerá o que é limitado.

Quando eu era criança, falava como criança,

Pensava como criança, raciocinava como criança.

Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.

Agora vemos como em espelho e de maneira confusa;

Mas depois veremos face a face.

Agora o meu conhecimento é limitado,

Mas depois conhecerei como sou conhecido.

Agora, portanto,

Permanecem estas três coisas:

A fé, a esperança e o amor.

A maior delas, porém,

É o amor.

(Apostolo Paulo)


Nenhum comentário:

Postar um comentário